ah risco!

Ahhh risco! que fazer contigo?
Há risco... arisco!
Risco o 'arrisco' da cabeça?
Ou arrisco e tomo o risco?
Arrisco e risco o risco!
Pronto!
Decidido!

Metamorfose constante

As vezes lagarta,
Outrora borboleta...
Casulo não é minha casa,
é minha pousada!

Para todos nós

Em 2007, escrevi essa oração, hoje compartilho com você:

Peço pelos famintos de comida,
pelos carentes de amor,
pelos necessitados de saúde e alegria,
por aqueles que precisam de família e esperança em suas vidas!
Peço para que Deus nos ajude a prover a todas as nossas
necessidades com sabedoria, plenitude e serenidade!

Peço a Deus para que nos ilumine e abençoe para sabermos e ou aprendermos
que caminhos tomar, que palavras proferir e que atitudes ter sem prejudicar os outros, o meio ambiente e a nós mesmos!

Que possamos todos aprender e evoluir juntos, nos aperfeiçoando e ajudando
uns aos outros, oferecendo o que há de melhor em nós e repartindo a alegria,
o conhecimento e as virtudes!

Amém!

Sem talento

Criatura sem talento algum.
Se me ponho a escrever tenho de ter
um jorro de inspiração, senão...

Eis que me pega de surpresa
A treta do coração
Sempre que essa surge
Vem poema, poesia, canção...

O vazio

Assusta, condena e por fim...liberta! Ele te faz aprender a gozar do maior tipo de liberdade que existe, na minha opinião: a liberdade de escolher como você quer se sentir neste momento (você as vezes parece não ter escolha, mas tem) e esse é o passaporte para entrar e sair do vazio, confortavelmente, com a coragem de quem sabe o quer e quando quer. E de repente, sendo assim, o vazio se torna o refugio sereno e lar das inúmeras possibilidades! Só lhes digo é algo que chegar a essa postura realmente nos torna de uma maneira simples... felizes!

Recado

E assim condenas a ti mesmo
a uma vida sem mim
E me perdes sem ganhar
sem saber fazer minh'alma suspirar
de tanto amor por ti
Não sei por que te aviso
Talvez não queira eu deixar-te
Acho melhor não me deixares assim
A me perder de mim
Não prometo-te nada
Mas vem, vem até aqui...

Colcha

Meus dedos tamborilavam o cesto e me pus a olhar o horizonte se desfazendo em rosa, lilás e azul. Sempre gostei de olhar o céu, não me cansam suas cores. E aquele cesto, eu não queria abrir. Era um cesto grande, alto, bem feito e envernizado. Mas abri. Curiosa, sempre. Me pus a observar o seu conteúdo. Uma coberta cheia de retalhos. Um presente estranho. Tecidos bonitos, outros nem tanto. Mas gostei. Aquela pedaço enorme de tecido agora unificado. Retalhos. No fundo do cesto, um bilhete. Use-a bem.
Como se usa bem uma colcha de retalhos?! Numa cama bonita? Pra cobrir meu corpo antes de dormir, depois de um banho quentinho?! Me aquecer...Nada é muito óbvio não é mesmo? Talvez um dia eu entenda...Ou talvez seja simples mesmo. Pra que complicar tudo? Cobertor é sempre cobertor. Amor é sempre amor. Dizer não é sempre dizer não. Espinha na testa é chato e incomoda... qualquer um. E assim por diante. Quer saber? Obrigada pela colcha de retalhos. Vou usá-la bem.
...
...
...
Aprendi uma coisa: a colcha não me aquece, por que o calor é todo meu. Ela só faz o calor voltar de volta pra mim. Será que é coincidência o amor também ser assim?!

Estalos

Teus longos estalos de silêncio, fazem-me contorcer perante o desconhecer de teus pensamentos. Não consigo decifrar-te e isso me perturba enormemente. Não poder olhar-te nos olhos e com toda minha doçura fazer a ti entregar-te aos meus laços. Descobrir-te. E descobrir-te de ti mesmo. Tentaria conter minhas palavras se isso não fosse uma tolice, pois logo as entregaria a ti, trazendo-te do teu último estalo. E ainda nem é noite, ou seja, talvez seja madrugada. Contudo, adormeço em discórdia, ainda que para o teu deleite.

Das profundezas do desejo, o pedido, a confissão...

Seus olhos inocentes, de repente incendiavam os meus, carentes. Perdoe-me, pelos meus pensamentos. Eles desvirtuam tua doce pureza, ainda que aqui dentro. Não é nada de insano, muito menos, puritano. Porém e contudo, não deixo de querer tocar-lhe os lábios com os meus, e apenas sentir tua pele arder na minha. Não posso, nem deveria deixar de oferecer-te minhas mãos para que no teu rosto pudesse expressar com gosto, tudo o que meus olhos veem no céu e não param de querer ver na terra. Não me condenes pelo que te oferto, apenas me compreenda, não é de todos os dias a sorte de se encontrar um olhar inocente para os meus. Sorrio sem jeito para você, só por que não sei se consigo me esconder por trás de tanto desejo meu. E se eu chegar perto de mais de teus braços, não hesite em me abraçar junto ao calor de teu peito, pois será quando mais eu irei arder em ti, sem queimar mais do que a mim mesma. E a minha pele é o limite e a tua, a tua. Mas minha boca e a tua, as minhas mãos e as tuas, farão de suaves a fortes labaredas o nosso amor. E então serei tua e não mais terei que esconder-te nada, meu próprio vício no teu calor, além do meu próprio desejo intenso de não te deixar escapar de meus lábios ... e braços... e apertos e amarros. E então será assim que te libertarei do meu corpo e tu, de mim, do meu.

Ler ouvindo: Elephant gun - Beirut

Muito há em mim

Eu estou acreditando em coisas novas,
Mudado conceitos,
Criando novos sonhos,
Estou me questionando regras,
Conquistando meu universo,
Permitindo-me novos amores,
Novos hábitos, novas manias.
E quando eu me digo, “ah não...”
Respondo-me de volta; “Mas por que não?”
Estou pensando mais em loucuras sadias
Vivendo melhor a rotina do dia
Escapando delas de vez em quando, só pra ter história pra contar.
Estou me descobrindo como autora de histórias reais.
Permito-me pensar no fantástico.
Permito-me sonhar com o melhor para o mundo.
Acredito em amor verdadeiro, puro, sensacional, louco, a primeira vista, tranqüilo, aventureiro... há vagas... sempre há vagas...
Acredito no destino, nas coincidências, no “estava escrito nas estrelas”, mas acredito também na hora certa, no lugar certo e no livre–arbítrio (contraditória? Não... sou holística)
Não vou escolher ainda no que deixar de acreditar, deixa isso pra quando eu já tiver vivido tudo o que eu posso e o que eu não deveria...
Talvez acreditar não seja tão importante assim, por que de repente tudo muda, o mundo sempre te mostra os dois lados da moeda e prever como vai cair não é uma questão que faço questão de saber, só de apostar... Quem sabe?!
Talvez a gente deva respirar, dormir, comer, amar, viver para ajudar o mundo... que não, não está perdido, enquanto você não desistir...
Talvez não é questão de ser negativo, positivo ou neutro...
Talvez seja apenas uma questão de ação... agir ... sair da inércia viciante...
Trabalhar, fazer, construir, agir, doar...
Ser talvez simplesmente seja... fazer.

A droga que é você

Não sei como você me vê e nada sei sobre os teus olhos que me rondam. Odeio os dias que me ignora. Odeio mais ainda aqueles que você me vê. Só por que eu não posso te olhar do jeito que eu desejo. Eu conheço bem o tipo que você faz. Mas eu sei bem do que me enjoa em você. E sim, baby, me dá nos nervos. Mas a tua voz, a força de teus braços e teu sorriso. Penetram nos meus mais profundos sonhos. Tudo isso é um ópio. Um perigo que só eu sinto, em sentir. Mas não sinta medo de nada. Eu protegerei você de mim mesma, de todos os meus carinhos, de todo o meu amor, de todo meu desejo. Só não conseguirei evitar te esquecer, pois isso saberei bem fazer. Nunca duvide, nem me pergunte nada. Não quero te dar respostas... me dê você.

Salva-sonhos

Não sei bem porquê
Nem como começou
Mas um riso solto dentro do coração
Passa a cantar mais do que em qualquer canção

O brilho que os sonhos tem
Voltam a refletir no meu espelho
Se já não pensavas em dormir
Agora muito menos

Sonhos tinham-se ido
Mas agora retornam,
mais coloridos, mais bonitos,
permitidos

Não é coisa de criança
Nem de quem não tem o que fazer
Sonhar é parte da vida
e vida é muito mais do que só viver

Entendo pouco o que há por dentro
Tampouco o que está por fora
Vivo a caminhar no universo
Como a mesma pretensão de quem joga bola

Sonhando e Caminhando
Cantando e pensando

A vida é muito curta pra se fazer tão pouco dela
E longa demais para que nos coloquemos tantas grades
Esfericamente, sempre viver, é isso uma arte

Mim

feita de acertos, erros, acasos, crenças, defeitos, memórias, atrevimentos, anseios, timidez, histórias, músicas, cantorias, cheiro, idéias, jeitos, números, letras, forças, predileções, limites, pensamentos, manias, dons, altruísmos, segredos, preocupações, saudades, artes e paixões...loucuras, invenções, estresses, leituras, paciências, sussurros, beijos, piadas, carinhos, poesias, distrações...
isso e mais, de mim fazem parte, esta sou eu, mulher, menina, moleca, adulta, adolescente...
uma mutante, metamorfose ambulante... algo que seja mais que interessante e não menos que intrigante.

Culpado

Ouvi cantar
Não sei onde
Mal consigo esconder
Meu peito se enche
se afunda
sem eu querer

se visto foi
silencioso, isca
se menos vejo
mais perto ele fica

correr não posso
nem morder também
segundo os segundos
passam-se os minutos

zingue-zague
respira fundo
contorna o nó
desfaz

piscar
pra ver longe
o que tem adinte?
adianta saber?

muda tudo
tudo muda
pensou e fez
fez e pensou
mudou...

futuro nem existe
é coisa de memória
que pensa ao contrário

me presenteio
meu presente é o seu

Calling Him Home

On a warming noon
You watch the sky
Just trying to find
An answer
to your aims
to your soul
and I, I know
and you?
can you believe?
life gave us a chance
to love and be loved
so, darling
I'm sorry
I broke your almost perfect world
And so did you to mine
But was the only way
Now we see together...
I was born to be yours
and so do you to me
Don't be afraid by nothing
Cause i bought all the risk
Now it's your turn

*É uma música que escrevi, talvez depois eu poste as cifras...