sexta-feira, 31 de outubro de 2008

um papo que não abafo

Fiz 21 mas sempre esqueço, insisto no 20
talvez seja essa a idade que permaneça em mim
mas sei que nunca serei aquela Amanda dos 20 anos
só não quero perder a perplexidade diante da vida
que sempre se mostra mágica para quem permite.

Mas por vezes, a realidade te suga pra dentro dela...
acontecimentos vem pontuando perdas
seja de um ente querido
seja de uma quase lei na minha vida
a morte não é só ausencia de vida
é a mudança de alguma coisa pra outra

A mudança é a única constante em tudo
e é por ela que estamos ligados...
é estranho perder
é estranho ver a vida se esvair de alguém
a morte torna a vida uma oportunidade,
porém, finita.

Talvez realmente não haja sentido em coisa alguma
ou talvez haja sentido em tudo
talvez haja realmente algo muito errado
ou algo muito certo
e pra que querer dar verdade a tudo?

A dúvida é a mãe da mudança e desta somos filhos...

Só não dá pra morrer, deixar o futuro simplesmente virar passado
e achar que lá na frente tudo se acerta
se acerta tudo é agora
o instante é tudo o que temos ...