quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Jardim vazio

Desconheço aquele rosto
Repudio a lágrima que brota
do despero que me invade
Falta de ternura de ti não esperava
Logo a quem te tanto amor deu

Tua risada ecoa na minha mente
incapaz de mudar meu sorriso por fora
Revolta-me a tua fraqueza
Agora eu vejo o quanto
A verdade não brotava de teus lábios
teu coração se fechava em negro
Incapaz eu fui de ver através de tua alma

Leve as tuas mudas, ou o resto delas
nada há crescer no meu jardim
queimado, retorcido, acabado
Não há amor sem ternura,
dedicação, de ti nada disso senti

Só consigo avistar uma única borboleta vindo...