terça-feira, 30 de novembro de 2010

Delicado Amor

É como enxergar a sua frente um singelo e delicado ofiuróide,
belo e gracioso, no raso de uma poça nos corais expostos a luz do sol.
Você tem medo de pegá-lo, mas curiosamente quer enxergar de perto e acreditar no que vê. E quando delicadamente consegue segurá-lo em suas mãos, torce pra que ele não se sinta preso, pois a liberdade dele, os seus movimentos, caminhos e passos é o que mais belo há na sua expressão.
E você logo o coloca de volta na água, assiste ele fazendo seu caminho, se escondendo,
se alimentando, se reproduzindo.
Assim é o amor.

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