sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Reflexo

Quando foi que eu me perdi?
Quando foi que eu deixei de acreditar?
Começo a ver que a vida realmente pode ser cruel
Se você deixar...
Eu achei que vivesse livre
Mas livre não sou a muito tempo
Escrava de minhas memórias
de lembranças que se tornaram cicatrizes
Imperceptíveis aos outros e a mim mesma
Mas não a meu coração
Como pude viver sem toda aquela euforia?
Adolescente, talvez...
Aquela certeza de amor eterno
De amor verdadeiro
De que viria
De que aconteceria...
Me deixei envelhecer
Me deixei levar pelo medo
Medo de me decepcionar
Medo de não dar certo
Como tantas vezes...
Mas enquanto se vive
Há chance!
Não posso de jeito nenhum me esquecer
Ninguém deve esquecer disso
Não por acaso uma luzinha brilhava 
ontem no meu quarto
Sinto-me ainda tonta
Mas feliz
Feliz por ter acordado a tempo
E peço a Deus, 
que haja tempo!
Ah...
Amor, ele está aí sim
Pra mim, pra você, pra quem permitir
Preciso tirar os óculos do meu coração
Além de velho que ele ficou
Ficou ranzinza, querendo ver tudo pra acreditar
Um pouquinho de embaraço talvez faça bem a ele
e a mim mesma...
Deixar minha alma sentir
pode ser um começo...


*Tudo isso por causa de uma simples Lua Nova, duas pessoas e um amor e uma descrição detalhada de algo que eu tinha esquecido como era...

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